O assunto que está na boca do povo é a prisão do Fabrício Queiroz e o possível envolvimento da família Bolsonaro em crimes.
Pelo que consegui perceber, temos, para variar, uma divisão entre aqueles que comemoram a prisão e aqueles que buscam alguma justificativa para logo isentar o presidente disso tudo.
Além desses polos, temos aqueles que não comemoram mais uma prisão, seja ela de quem for, nem mesmo do Fabrício Queiroz.
Quando passamos a estudar a fundo o Direito Penal e tudo o que o circunda, não dá para acreditar e defender o seu funcionamento.
Quanto mais se conhece o Direito Penal, mais abolicionista se tende a ser.
Prisão é espetáculo, é palanque político, é segregação seletiva, tem sempre um objetivo nada legal por trás, pela frente, pelos lados, por cima, por baixo dela.
Prisão não serve pra nada além de conseguir transformar um indivíduo em algo pior do que ele era antes de entrar. É causar uma transformação tão profunda no ser humano que muitas vezes a punição é mais severa do que o próprio crime praticado.
Ainda mais quando estamos diante de um ato tão midiatizado como esse. Situações assim são quase sempre seguidas de arbitrariedades, julgamentos precipitados e interpretações parciais das leis.
Sinceramente, temos mais motivos para chorar do que para comemorar.
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